Já que isto é um blogue sobre filmes (não há aspas neste titulo)

Negros tempos se abateram sobre a Tertúlia das segundas, a dúvida, o medo instalaram-se no nosso seio. Considero-me, numa certa medida, responsável pela cisão deste “projecto”. Dando razão ao membro efectivo, José Rocha, penso que algures perdemos o nosso trilho. Este blogue foi criado para ser o espaço onde poderíamos expressar a nossa opinião sobre a sétima arte mas o que fizemos foi usa-lo para alimentar disputas mesquinhas e pessoais. Nada disto teria acontecido se não houvesse a “inoperatividade”, o desleixo e a total incompetência do “Presidente” Palhas. Houve uma total demissão da competência apaziguadora na Tertúlia, o resultado, foi uma “promessa perigosa” do Zé Rocha em não voltar a escrever no blogue para além do apagão ao post do ex-membro Moustaxe.
Isto é de facto um blogue de cinema, e eu, já que tenho andado entretido a “baixar” filmes da internet posso expressar a minha opinião sobre o último que vi. Bourne Ultimatum. O fim da trilogia que nos trouxe a personagem de Jason Bourne, um super-agente que depois de uma missão falhada perde a memória, leva-nos à “origem do mal”, isto é, o filme realizado por Paul Greengrass serve como a redenção do agente Bourne.
Pode parecer uma opinião demasiado impulsiva, mas Bourne Ultimatum, é talvez o melhor filme de acção da última década. Não que consiga chegar aos calcanhares de um Die Hard ou de um Exterminador Implacável mas é sem duvida hora e meia de grande entretimento.
Não há muito mais a dizer sobre o filme, tecnicamente bem feito, bem filmado, com uma trama e interpretações sólidas, fazem de Jason Bourne um adversário a altura de James Bond ou de Indiana Jones.